Pois é… muito pouco tempo para conhecer qualquer coisa que seja, mas como era o que eu tinha, agarrei a oportunidade com unhas e dentes (e o que mais precisasse).
Quando chegamos no domingo pela manhã à Veneza, largamos, literalmente, nossas malas no hotel e nos jogamos na rua! Pegamos o trem regular para Veneza (porque estávamos hospedados em Mestre) e fomos à luta!
Como havia lido em vários blogs, o melhor de Veneza, com toda certeza, é se perder em Veneza! Não compramos mapa e, tudo o que víamos era uma grata surpresa. Entrávamos em todas as lindas ruelas que viamos e tirávamos foto de tudo!!!
O primeiro lugar que entramos, depois de algumas lojinhas, foi a Igreja Santa Maria della Salute. Logo na entrada, vc pode pegar uns folhetos explicativos em várias linguas (tinha em português… eba!) e aí vc se depara com uma igreja encantadora. Não há luxo nela, mas paz! No centro do altar principal, está Santa Maria della Salute, que segundo um senhor que encontramos, é a santa da visão.

Li, que há uma lenda, que esta igreja está posicionada em um pedaço de terra sustentado por um milhão de estacas! Ui.
Saindo de lá, continuamos a desbravar o local e, logo, nos deparamos com uma ponte… Gente, fui procurar no Google, quantas pontes Veneza possui e são 400. Acho que passamos em todas, porque, vou te falar, elas se multiplicam!
Já estávamos com fome, então decidimos parar num restaurante muito simpático que estava no caminho… O Al Poggio. Foi pura sorte ou instinto, porque foi o melhor spaghetti à bolognesa que já comi na vida. E o vinho? Na verdade, almocei e jantei todos os dias com vinho, porque um refrigerante custa em média 3,50 euros e uma taça de vinho, 5 euros; não perdi tempo!
Fomos em frente! Não podíamos parar! Entrando nas pequenas e estreitas ruelas, demos de cara com o Cassino da cidade e ele é lindo! Por fora, pq não entramos, decidimos continuar… Fomos à uma “parada” ou “entrada” de gôndolas. Tem várias pela cidade. Esta, estava bem vazia e havia um gondoleiro nos esperando. Que luxo! Aproveitamos! Mas, antes, paramos para ir ao banheiro.
Vcs acham que é fácil entrar em um restaurante e utilizar o banheiro???? Tolinhos…. Os comerciantes só permitem a utilização se vc estiver consumindo… Como precisávamos, paramos para tomar um café (muito forte) e comer um panini de espinafre e queijo.. Delicioso! Valeu a parada!
E agora, vamos à gôndola!

Gente, sabe aquela sensação de que nunca na vida vc se imaginou num cartão postal de Veneza? Foi esse, O momento!
Ela é linda e, segundo o gondoleiro, que vai contando a história da cidade, elas são particulares e decoradas de acordo com o dono e não viram, ao contrário da sensação inicial que temos. Pagamos 80 euros pelo passeio. Este preço é pelo passeio e não pela quantidade de pessoas que, dizem ser, no máximo 6, mas 4 estava de bom tamanho. Há passeios noturnos também; até vimos um com direito à música e tudo! Alto grau de romantismo!
Ao desembarcarmos, continuamos à explorar o lugar… Tem que ter canela!
Estávamos à procura da tão falada, Piazza San Marco. Andamos, passamos pela Ponte Rialto, cheia de lojinhas (delícia) e, quando, de repente, estávamos nela…. Linda! Incrível! Novamente aquela sensação de reconhecimento. Que lugar! Todo ser humano deveria poder conhecer lugares assim…

Piazza San Marco

Tudo se encaixa! O Palazzo Ducale (antiga redidência do Doge), a Torre del´Orologio (um edifício com um relógio no alto, que além das horas, mostra as fases da lua e os signos e ainda conta com duas estátuas que tocam o sino de hora em hora – ficamos lá, sentados, esperando e é simples e, lindo!), vários cafés históricos, o Campanário de San Marco (que, de lá de cima se tem a visão total de Veneza, mas custa 8 euros para subir – para nós, valeu a pena. Assim que saimos do elevador, os sinos começaram a tocar em cima de nossas cabeças. Confesso que levamos um baita susto e quase nos jogamos no chão…kkkk) e, é claro, os pombos! Eles são uma diversão à parte! Presenciamos várias crianças e adultos sorrindo e se esbaldando com eles. Nessas horas nem lembramos dos avisos de nossas mães de que pombos trazem doenças…hahahahahaha.

Vista do Campanário de San Marco

De lá, fomos beirando o canal e acabamos encontrando o Bar
Harry´s. Li muito sobre ele e a bebida que foi criada entre suas paredes, o famoso Bellini. Hoje ele é vendido em garrafinhas por todos os lugares que passamos, mas nada como experimentá-lo no seu local de origem. Primeiro: tenha paciência, porque  pelo que pudemos notar, vive cheio e é bem pequenininho (e aconchegante). Ao sentarmos, pedimos três, ja que meu marido não queria, mas,  o garçom trouxe um copo para ele, quase até a metade, para que ele pudessem brindar conosco. Que gentil!
Então… tenho que dizer que não achei nada demais para se pagar 16 euros num copinho de 250ml. Gostosinho. Ponto final!
Bora continuar…. o incrível de Veneza, é que, por todos os lugares e vielas e pontes que vc passa, vc fica mais encantado. É tudo tão lindo e perfeito… tipo, tudo no seu devido lugar!
À esta altura, estávamos procurando a Sorveteria Palolin. Eu tinha lido num blog que os sorvetes eram incríveis e que o de Nutella… hummmm. Colocamos no Google Maps e lá fomos nós… Depois de pararmos para comer em uma lanchonete, onde comemos sanduíches e uma bruschetta inesquecíveis (não me conformo de não ter anotado o nome do lugar), e andarmos durante muito tempo, procurando, finalmente achamos! Gente, o que é aquele sorvete??? Experimentamos o famoso Nutella e o de passas ao rum. Vão lá e depois me contem!
Descrevendo o nosso dia assim, parece pouco, mas já estava bem tarde e nossas pernas não respondiam mais…. só nos restava pegar o caminho do hotel… ou tentar… porque, para variar, estávamos perdidos em Veneza…
Mas, posso contar outro segredo? Ficaria perdida lá por muito tempo ainda…
Até a próxima!!!

Leia também: Viajando de trem pela Itália 

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