Uauuuu!
É a única descrição que me vem à mente, para a natureza exuberante de todos os lugares que passamos. Sabe a viagem dos sonhos? É essa! Mas, como nada é perfeito, o ponto negativo, para mim, é o pouco tempo em que passamos em cada local. Acho que esse tipo de viagem é apenas para se ter um gostinho do que gostaríamos de voltar e ver numa próxima visita (espero, em Deus, que meu marido desista da idéia de não voltar aonde já estivemos antes… OREMOS!).
Nossa primeira parada foi em Bari, na Itália. Confesso que nunca na vida tinha ouvido falar de Bari, mas, gente, Bari é linda! Compramos o passeio do navio; esta me pareceu a melhor opção, apesar de não gostar muito de excursões, já que o nosso tempo em cada porto era muito curto e eu fiquei com medo de não conseguir conhecer nada e acabar me perdendo e ficar à ver navios, aliás, sem ver o navio… (galera, é sério, ele vai embora! Te larga! Abandona!!!! Se vc não estiver à bordo na hora marcada – MEDO).
Voltando à Bari. Fomos com a excursão, de ônibus, num percurso de mais ou menos 1 hora até o Alberobello, Puglia. Uma cidadezinha situada no salto da bota, entende????

Nossa guia falava espanhol e bem pausadamente, o que facilitou muito. Contou sobre as casinhas encantadoras, feitas de pedras sobrepostas e soltas, acreditem! E os telhados é que me chamaram mais atenção: parecem um chapéu de aniversário e são chamados de trullos e ainda pudemos entrar em uma delas para podermos visualizar o que estava sendo contado. Sabia que cada trullo, significa um cômodo? Se são dois trullos, dois cômodos e assim vai…. E o visual lá de cima??? Preparem as máquinas!!! Outra coisa interessante, foram os desenhos cristãos e pagãos desenhados nos trullos. Depois subimos uma ladeira, aonde tem muitas lojinhas e a Igreja trullo de Santo Antonio (única do mundo com o telhado em forma de trullo, segundo nossa guia).
No nosso tempo livre, nos perdemos pelas ruazinhas estreitas do lugar!

A segunda parada foi em Corfu, na Grécia… O que é a Grécia? O mar da Grécia?
Um ponto super positivo do cruzeiro é que vc dorme num lugar e já acorda pronto para desembarcar em outro!!!!
Então, Corfu…. Pegamos o ônibus e fomos direto para o Museu Achilleon. Tudo muito organizado! A guia foi contando a história do Museu e ao chegarmos, nos deparamos com uma casa linda. Fico imaginando e até, visualizando, as pessoas que ali viveram, com o pouco da história que nos foi descrita. Dentro da casa, muita mobília de séculos passados e muita história em cada pedacinho de chão. Ao sair e nos depararmos com o jardim…. me faltam palavras para descrevê-lo. Duas estátuas gigantes de Aquiles dão ao lugar, a imponência que lhes é merecida! Fiquei dividida entre a majestosa natureza que nos presenteava com um mar inigualável e a estátua de Aquiles. Esta ali, observando nosso choque inicial.
Continuamos nossa caminhada e ainda pudemos ver com nossos próprios olhos, estátuas gregas lindas e perfeitas e a suntuosa pintura da “Guerra de Tróia” que enriquece a parede! Palmas para os gregos!!!!
Ao sairmos de lá, continuamos nosso passeio de ônibus e passamos pelo aeroporto da cidade que, pasmem, é no meio dela. Existe um sinal para que os carros parem quando um avião estiver decolando e passando logo ali, por cima de suas cabeças….
Fomos ao Centro Histórico e ficamos divididos entre a Fortaleza Antiga e as comprinhas. Decidimos pela Fortaleza e não nos arrependemos. Tivemos uma vista privilegiada do mar de Corfu, conhecemos a Igreja de São Jorge, vimos as antigas prisões e os canhões e catapulta e, por fim, subimos, até quase morrermos, até a parte mais alta da Fortaleza, aonde há um mirante, com uma vista, indescritível.

Mirante da Fortaleza Antiga

Na volta, ainda conseguimos tomar um choppinho para refrescar e, é claro, comprar umas coisinhas, porque, vamos combinar, ninguém é de ferro né???

O terceiro dia foi em, nada menos, nada mais, que a famosa Santorini. Pára tudo! Já, olhando o paredão de longe, vai dando um arrepio…. Aí, paro e penso… Como, por Deus, alguém teve a idéia e construiu tudo aquilo no meio de um mar azul, como se tivessem pintado com um pincel. Uma combinação perfeita. Com toda certeza, há um explicação para isso, mas não sei a história. Vou procurar saber….
Como eu li em vários blogs, a subida é no lombo do burrinho (que, particularmente, eu não acho legal, principalmente, pq vc os vê bem exaustos e mal cuidados), ou de teleférico. No nosso caso, subimos com o ônibus da excursão e a descida seria de teleférico mas, devido ao pouco tempo que tínhamos e à gigantesca fila, descemos à pé. Foi uma sábia decisão já que, soubemos que ele deu defeito e tivemos a oportunidade de tirar várias fotos incríveis com o sol e o mar de fundo.

Quer 5 dicas de onde comer em Santorini? A Cantinho de Ná te dá as melhores!!!

Fomos direto para Oia. Infelizmente a igreja estava fechada, mas ao subir a ladeira e me deparar com as casinhas brancas, de telhado azul que combinam com o mar de fundo, esqueci completamente de tudo! Era disso que eu estava falando…. Centenas de pessoas admiradas com a beleza da natureza e a “sacada” dos gregos em “combinar” suas casas com tudo ao redor! Belíssimo!
Depois de experimentarmos o vinho branco (muito elogiado pelo gosto delicioso, devido ao vulcão da ilha) e a cerveja local, voltamos com o ônibus à Fira.
Entramos na igreja católica ortodoxa. Linda demais. Segundo a nossa guia, a maior parte dos gregos são católicos ortodoxos.
Depois começamos a nossa caminhada pelo comércio, em direção à nossa descida de volta ao navio. Realmente, as paradas são bem curtas…. Snif!

O quarto dia foi em Atenas. Com certeza, por algum motivo, que realmente, não sei descrever, foi a cidade que mais gostei da Grécia. Fomos com a excursão, direto para o Parthenon. Pegamos muito trânsito na cidade e demoramos à chegar lá. Mas valeu a pena! Tive, mais uma vez, a sensação de conhecer o lugar. Pareciam aquelas cenas de filme em que o personagem está visualizando uma guerra em Roma, ou até mesmo, de pessoas andando em volta de vc, com aquelas roupas gregas…. Surreal!
Depois de andarmos tudo e de muitos ooooooohhhh, voltamos ao ônibus e fomos para a Praça Mitrópolis, aonde conhecemos a Igreja e pudemos parar para um capuccino, uma torta de queijo maravilhosa e umas comprinhas, é claro!

O quinto dia foi de navegação e o único, de toda a viagem em que choveu….Delícia!

No sexto dia, acordamos na Croácia! Um pequeno segredo… quero morar lá! kkkkk
Fomos à um Mirante e depois para o Portão Pile, que como o nome já diz é a porta de entrada para o século passado. Uma cidade dentro de um castelo, onde várias pessoas estão vestidas à caráter, tocando instrumentos e vendendo coisas. Tem tudo lá dentro, inclusive história…. muita história! Em cada ruela que entrávamos, encontrávamos algo mais interessante.

A moeda de lá é Kuna, mas tudo tem o preço em kuna e, junto, a conversão em euro. Não aceitam outras moedas.
No restaurante (lanchonete) Tutto Bene, comi o melhor sanduiche da viagem… Hummmmm, consigo sentir o gosto até agora se eu fechar os olhos…

E o mar Adriático… tão claro e lindo que podíamos ver o fundo….
Vários barezinhos estão escondidos em ruelas que acabam tendo uma visão privilegiada do mar, mas, como sempre, não pudemos parar e apreciá-la. Temos que voltar…. kkkk…. Bora convencer o Bob!

No sétimo dia, estávamos de volta à Veneza…. Partiu ter um gostinho da Itália (pra poder voltar depois).
Até a próxima!

Não deixem de ler: O que fiz em um dia em Veneza! e Viajando de trem pela Itália

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